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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Atenção no Momento de Colocar o Lixo Reciclável

Importante saber:
Em 2010 foi aprovada a Lei Federal nº 12305 que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, cujo o regulamento ocorreu pelo Decreto Federal nº 7404 de 2010. Em seu Art. 9º, a citada Lei Federal, menciona que  na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade:
- não geração;
- redução;
- reutilização;
- reciclagem;
- tratamento dos resíduos sólidos; e
- disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.


O que são materiais não recicláveis?

Materiais não recicláveis são aqueles que não podem ser reutilizados após transformação química ou física, porém muitos materiais não são reciclados no Brasil apenas por ainda não existir tecnologia para o tipo específico de material. Fique atento quando comprar uma embalagem que é reciclável pois dependendo do material, ela poderá ir para o lixo comum no final do processo.

Atenção: Material Não Reciclado (Não colocar no lixo reciclado)

*Papéis:
- Papéis adesivos;
- Etiquetas;
- Fita Crepe;
- Papel Carbono;
- Fotografias;
- Papel Toalha;
- Papel Higiênico;
- Papéis e guardanapos engordurados;
- Papéis metalizados;
- Papéis parafinados;
- Papéis Plastificados.

*Metais:
- Clipes;
- Grampos;
- Esponjas de aço;
- Latas de Tintas;
- Latas de Combustível;
- Pilhas.

*Plásticos:
- Cabos de panela;
- Tomadas;
- Isopor;
- Adesivos;
- Espumas;
- Acrílico

* Vidros:
- Espelhos;
- Cristal;
- Ampolas de medicamentos;
- Cerâmicas;
- Louças;
- Lâmpadas;
- Vidros Temperados planos.

O que são materiais recicláveis?

Materiais recicláveis são aqueles que após sofrerem uma transformação física ou química podem ser reutilizados no mercado, seja sob a forma original ou como matéria-prima de outros materiais para finalidades diversas.



Alguns procedimentos são aconselhados, sempre que o gerador (Você) tiver condições. Para evitar mau cheiro e presença de insetos, lave os frascos, garrafas, vidros e embalagens. Mas, atenção: Utilize pouca água.

Alguns materiais Recicláveis:

*Metal:
- Latas de cerveja
- Latas de refrigerantes e de conservas;
- Panelas;
- Chapas metálicas;
- Fios;
- Arames;
- Pregos;
- Parafuso.

*Vidro:
-Garrafas;
-Copos;
-Frascos;
-Cacos.

*Plásticos:
-Sacos Plásticos;
-Copos descartáveis;
-Canos e tubos;
-Baldes;
-Peças de brinquedos;
-Tampas;
-Frascos de alimentos, de bebidas e de cosmésticos.

*Papel:
-Jornais;
-Revistas;
-Papelão;
-Folhas de caderno;
-Cartolina;
-Embalagens longa vida;
-Envelopes.

Fontes:

Disponível em: "http://www.ib.usp.br/coletaseletiva/saudecoletiva/naoreciclaveis.htm"
Disponível em : http://www.cempre.org.br/

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Lâmpadas Fluorescentes - Cuidados

Lâmpadas Fluorescentes

As lâmpadas fluorescentes quando quebram, libera um gás tóxico. O interior do tubo dessas lâmpadas é revestido com uma poeira fosforosa contendo diferentes metais, entre os quais: vapor de mercúrio, componentes revestidos com óxidos de metais pesados e também soldas de chumbo. Por isso, são consideradas resíduos perigosos. Acrescenta-se que a quantidade de mercúrio em uma única lâmpada fluorescente comum é capaz de tornar não potável cerca de 20 mil litros de água. A seguir estão alguns procedimentos importantes a serem observados no momento em que se quebra uma lâmpada fluorescente.

• VENTILAÇÃO:
- Logo após o acidente, abrir todas as portas e janelas do ambiente, aumentando a ventilação;
- Ausentar-se do local por, no mínimo, 15 minutos;
- Retire pessoas e animais do ambiente e NÃO permita que andem na área afetada;
- Caso tenha ar-condicionado, desligue-o durante esse período.

• LIMPEZA:
- Após 15 minutos, colete os cacos de vidro e coloque-os em saco plástico;
- Não usar equipamento de aspiração para a limpeza;
- Procure utilizar luvas e avental para evitar contato do material recolhido com a pele;
- Use fita adesiva para retirar pedaços menores do chão e móveis;
- Com a ajuda de um papel umedecido, colete os pequenos resíduos que ainda restarem;
- Descarte a fita adesiva e o papel dentro de um saco plástico e feche-o;
- Coloque todo o material dentro de um segundo saco plástico;
- Assim, que possível, lacre o saco plástico, evitando a contínua evaporação do mercúrio liberado.

• Logo após o procedimento, lave as mãos com água corrente e sabão.

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) disponibiliza um telefone para dúvidas sobre intoxicação. O número do disque-intoxicação é 0800-722-6001.
Informações disponível em: “ http://www.abilumi.org.br/”

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Roteiro Coleta Seletiva

                                                      Roteiro Coleta Seletiva - Área Urbana

                                                                        Segunda- Feira / Turno: Manhã

- Silva Tavares até Exército Nacional;
- Firmina Moreira (do início ao fim);
- Guito Otto até Posto Megapetro;
- Alberto Pasqualine até Silveira Martins;
- José Bonifácio (início até o fim);
- Fernando Ferrari (início José Bonifácio até o fim);
- Assis Brasil (Início Fábrica de Canos Shelin até Getúlio Vargas);
- Getúlio Vargas (Início Assis Brasil até os Silos);
- Tenente Edgar Verli (início nos silos abrangendo Vitório Ney e 17 de dezembro até a Escola Dom Pedro II);
 - Alan Kardec, João de Deus Nunes, segue pela Oswaldo Aranha até Firmina Moreira, retornando pela Silveira Martins até a creche Santa Izabel, subindo pela Avenida Exército Nacional finalizando na Conde de Porto Alegre.


Segunda –Feira / Turno: Tarde

- Maria Conceição Monteiro Bento (início Fernando Osório) até Marechal Deodoro;
 - Marechal Deodoro (do início ao fim) seguindo na  21 de abril até a  BR 392;
- João Goulart a partir do trevo da BR (Nutrisa) passando pela Pedreira, Escola Getúlio Vargas retornando para João Goulart até o final desta;
- General Paranhos a partir da ponte até a Conde de Porto Alegre;
- Conde de Porto Alegre retornando pela Barão do Triunfo e seguindo pela Fernando Osório até Duque de Caxias;
- Silva Tavares até Bernardino Silva Mota, saindo pelo trevo da BR 392, entrando pela Neuza Paes do Amaral (Vila Fonseca) até a ponte, retornando pela Adriano Brockmann (Escola Germano Brockmann), João Neófito da Fonseca, retornando pela ouindo pela o pela Bar Rua Alda Valente de Oliveira até BR 392.


                                                                Terça – Feira / Turno: Manhã
- Dom Otaviano a partir da Rodoviária até CFC retornando pela Barão do Triunfo;
- APAE;
- 25 de Julho, Almirante Barroso até Hipólito Ribeiro segue pela Dom Otaviano até Monsenhor Jacob, retornando pela Ângelo Grana Garcia, entrando na Coronel Leão SilveiraTerres, passando pela Marçal Martins Leal e retornando pela Izarina Couto Terres até José Albano de Souza;
- José Albano de Souza até Conselheiro Brusque retornando pela 20 de setembro até o Hospital;
- Retorna para Coronel Leão Silveira Terres passando pela Florício Ribeiro de Souza, Abílio Braga, Hipólito Gonçalves retornando pela José Francisco Jorge até Avenida 20 de setembro;
- Madre Manoela Simons até o fim;
- Retornando pela Manoel Alves Jorge a partir da Creche Branca de Neve até a Manoel Pompílio da Fonseca;
- Vereador Beto Sá, Ciro Garcia do Amaral.

                                                              Terça- Feira / Turno: Tarde
- Sebastião Ribeiro de Souza (Escola Geraldo Telesca);
- Atacadão do Povão entrando pela Olavo Gomes Duarte (Vila Zezeco Pereira), Manoel Dias dos Santos, Rosária Lopes Pereira, apartamentos da Rural;
- Retorna pela Fernando Ferrari seguindo pela Ilda Nunes Borges, João Borges da Silva, Escola Neuza Paes do Amaral, entrando na Joaquim Paulo de Freitas, Joaquim Soares, Nelson Otto, Conrado Ernani Bento, abrangendo as ruas Vera Lúcia Luiz e Valdeci Santos Ávila retornando para a Conrado Ernani Bento (Posto Fita Azul 04).

Roteiro Centro: / (Segunda, terça, quarta, quinta, sexta a partir das 17:30 e sábados pela manhã)
- 20 de setembro (do início ao fim);
- General Câmara até o fim passando pelo Banco Bradesco e a Rodoviária;
- Osório a partir da antiga Escola Santo Antônio e Teófilo Conrado de Matos retorna pela Glicério Boaventura, Júlio de Castilhos até Conselheiro Brusque até Firmina Moreira retornando pela Oswaldo Aranha seguindo pela Fernando Osório até o fim;
-Júlio de Castilhos (de início ao fim);
-Retorna pela Silva Tavares até Irmãos Andradas.

                      Todos Nós Fazemos Parte Deste Processo! COLABORE!

Dúvidas: (53)-32527388

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Aproveite seu lixo orgânico: aprenda a fazer compostagem em casa

O que é compostagem?

Processo natural  de  decomposição  de  resíduos orgânicos por microrganismos
(bactérias, fungos) do solo.

Por que realizar a compostagem?

A   compostagem   é   uma   forma   de   eliminar   o problema  dos  resíduos 
orgânicos  (restos  de  em comida,  folhas,  galhos,  serragem,  estercos,  etc), 
evitando sua acumulação.     Esses acumulados     fermentam     ao     sol, substâncias 
altamente  perigosas  contaminando  o ar,  solo  e  poluindo  a  água  de  lençóis 
freáticos, rios e lagos.

Quem pode fazer compostagem?

A   compostagem   doméstica   é   particularmente adaptada a zona rurais
e moradias ou escolas com espaço  para  transformar  os  restos  orgânicos 
em composto orgânico.

Local da compostagem:

O  seu  compostor  ou  pilha  de  compostagem  deve ser próximo da
casa ou da escola, em local  de fácil acesso e disponibilidade de água.
Num clima seco a localização ideal de uma pilha de compostagem é na
sobra de árvores, evitando a  secagem  excessiva  da  pilha  e  a  incidência 
dos raios solares.
Se possível coloque o material a ser compostado em   cima   da   terra,  
facilitando   a   entrada   de microrganismos  benéficos  do  solo  para 
a  sua pilha.


Exemplo de composteira




Como fazer a compostagem?

1º PASSO
No fundo  da  pilha  coloque  ramos  grossos,  para que possa ocorrer circulação de ar e depois uma camada de 5 a 10 cm de material fibroso (ver lista de materiais verdes e fibrosos).

2º PASSO
Coloque agora uma camada de material verde e o esterco .

3º PASSO
Regue cada camada da pilha.  Para  ajustar o teor de  água  esprema  uma  quantidade  do  material devendo a mão ficar úmida e não pingar.

4º PASSO
Continuar o  processo  de  adição  de  materiais  em camadas  sucessivas  até  obter  cerca  de  1,0m  de altura.

5º PASSO
A última  camada  dever  ser  de  folhas,  serragem, restos de grama ou capim seco, para diminuir os problemas     de     proliferação     de     insetos     e
ressecamento da pilha.

6º PASSO
Depois  de   3   a   4   semanas   a   pilha   deve   ser revolvida para melhor arejamento, repetindo este processo mais duas vezes.

7º PASSO
Depois  de  2  a  3  meses  o  composto  está  pronto. Antes  de  usar  na  adubação  das  plantas  deixar  a pilha  aberta  por  7  dias,  para  liberação  de  gases tóxicos. 


Composto pronto para ser usado: cor escura e cheiro agradável à terra


  
Resíduos Orgânicos que podem ser compostados:

- ORGÂNICOS: casca de batata, hortaliças, restos e cascas de frutas, arroz, cereais, folhas e sacos de chá, esterco.


- FIBROSOS: feno, palha, ramos pequenos, cinzas de madeira, aparas de madeiras, serragem...

ATENÇÃO!

Não se deixe enganar colocando resto de comida na compostagem. Nunca use, carnes, peixe, óleos, guardanapos sujos de óleo nem produtos que tenham sido temperados com sal.
Atenção também ao uso de cinzas, que possam ter sido alvo de temperos (caso das cinzas de churrasco), pois pode conter restos de sal e outros temperos. Não exagere na adição de cascas de laranjas, pois irá provocar um produto final demasiado baixo no pH. Deve evitar a colocação de restos que tenham sido submetidos a produtos químicos (plantas, etc.) ou que estejam doentes.

Se o cheiro proveniente da compostagem for demasiado podre, é porque a oxigenação não está a ser bem efetuada e como tal, deverá remexer bem o composto de modo a oxigenar. Caso contenha demasiada água/umidade, adicione palha,  ou papel branco (proveniente de publicidade ou assim, que não contenham tintas, pois estas são químicas.) Também pode adicionar papelão (fino e desfeito aos pedaços o mais fino possível) por cima da camada de terra, a fim de evitar maus cheiros e pequenos animais.

Exemplo de composteira artesanal
ASSISTA UM VÍDEO SOBRE COMPOSTAGEM CASEIRA:  http://www.youtube.com/watch?v=53bls-tIIDo

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

2011 é o Ano Internacional da Química



As Nações Unidas, na sua 63ª Assembléia Geral, aprovaram a proposta da IUPAC – já acolhida pela UNESCO – para designar 2011 como o Ano Internacional da Química. A proposta foi entregue pela delegação da Etiópia com o patrocínio de 35 países e o apoio de muitos outros. Neste ano, de 2011, a coordenação das atividades mundiais ficou sob a responsabilidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e à União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). O objetivo é a celebração das grandes descobertas e dos últimos avanços científicos e tecnológicos da química.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Discurso do governo sobre meio ambiente divide opiniões na Câmara

O tema meio ambiente sempre divide opiniões na Câmara, opondo ruralistas e ambientalistas. Essas duas bancadas avaliaram de modo diferente a mensagem apresentada ao Congresso na semana passada pela presidente Dilma Rousseff. Na mensagem , a presidente listou as prioridades de seu governo e destacou a necessidade de aliar o desenvolvimento à preservação do meio ambiente, seja por meio da conservação de reservas naturais ou da manutenção de uma matriz energética limpa. Ela confirmou, no entanto, o perfil desenvolvimentista de sua gestão, com investimentos fortes na área de infraestrutura. A intenção de Dilma foi bem acolhida por deputados da bancada ruralista e do setor de Minas e Energia, mas é vista com cautela pela área ambientalista. Na opinião do coordenador da Frente Parlamentar da Agropecuária , deputado Moreira Mendes (PPS-RO), a presidente Dilma está sensibilizada e preparada para discutir assuntos ligados ao meio ambiente. Já o líder do PV e coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista , deputado Sarney Filho (MA), afirma que o discurso de Dilma poderia ter sido mais intenso na defesa da sustentabilidade, apesar de ter apresentado uma preocupação expressa com o tema. Ela poderia ter incluído o meio ambiente como um direito assegurado ao cidadão, diz. Sarney Filho afirma que, para o governo atingir seu objetivo de erradicação da pobreza, seria necessário haver um plano nacional de agricultura sustentável, maior proteção dos biomas, desmatamento zero e manutenção das áreas de preservação permanente [APPsSão faixas de terra ocupadas ou não por vegetação nas margens de nascentes, córregos, rios, lagos, represas, no topo de morros, em dunas, encostas, manguezais, restingas e veredas. Essas áreas são protegidas por lei federal, inclusive em áreas urbanas. Calcula-se mais de 20% do território brasileiro estejam em áreas de preservação permanente (APPs). As APPs são previstas pelo Código Florestal. Os casos excepcionais que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em APP são regulamentados pelo Ministério do Meio Ambiente.] e de reserva legalÁrea localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. O tamanho da reserva varia de acordo com a região e o bioma: - Na Amazônia Legal: 80% em área de florestas, 35% em área de cerrado, 20% em campos gerais; - Nas demais regiões do País: 20% em todos os biomas.. Código Florestal Uma proposta que continuará no centro da polêmica neste ano é o novo Código Florestal (PL 1876/99), aprovado por comissão especial em julho de 2010 e que ainda precisa ser votado pelo Plenário. Moreira Mendes espera que seja mantido o substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que enfrenta a oposição de ambientalistas. Mendes disse que é contra um dos pontos do substitutivo (a previsão de reserva legal), mas que, mesmo assim, defende a aprovação do texto. Para Sarney Filho, a proposta significa um retrocesso na legislação. Segundo ele, o texto permite maiores desmatamentos em nome do agronegócio e não prioriza a reconstituição de áreas desmatadas. Ele afirma que o PV tentará derrubar o projeto. Moreira Mendes rejeita as críticas e diz que o projeto não vai incentivar o desmatamento. Nós brigamos para, pelo menos, manter aquilo que temos funcionando hoje no agronegócio. Ninguém quer nenhum metro a mais de expansão. Ninguém quer derrubar nenhuma árvore a mais para expandir a área cultivada. Mas não podemos imaginar que a área que está ocupada há muito tempo volte a ser floresta, porque isso é um crime de lesa-pátria, afirma. Ele avisa, no entanto, que os ruralistas estão abertos para modificar o Código Florestal, que deverá ser votado em março, segundo o presidente da Câmara, Março Maia.



Serviços ambientais

Um ponto de consenso entre os dois parlamentares é o pagamento por serviços ambientais prestados por proprietários rurais. Essa medida está prevista em substitutivo ao Projeto de Lei 792/07, que foi aprovado em dezembro pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e aguarda votação na Comissão de Finanças e Tributação. Moreira Mendes defende o incentivo financeiro ao produtor rural, para que ele se torne parceiro na preservação do meio ambiente. Quer que o produtor seja um fiscal do meio ambiente? Pague a ele para preservar. Vai ser infinitamente mais barato do que o governo gasta para manter a estrutura de fiscalização do Ibama. Pague um salário mínimo por mês para cada produtor rural que tem reserva grande, valorizando a floresta dele, para você ver se ele não vai ser o maior fiscal que o governo vai ter, diz Mendes. Sarney Filho concorda e sugere ampliar o incentivo. É fundamental que o governo balize o crescimento econômico por meio de incentivos e de isenções fiscais para produtos recicláveis, de renúncia fiscal para aquele que emite menos [gases poluentes]. A lista de prioridades do PV inclui ainda o Projeto de Lei Complementar 351/02, que cria uma reserva de 2% dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) para aplicação em projetos de desenvolvimento sustentável; a Proposta de Emenda à Constituição 115/95, que inclui o Cerrado e a Caatinga entre os biomas considerados patrimônio nacional; e o Projeto de Lei 19/07, que estabelece metas para a redução de emissões de gases de efeito estufa. As duas primeiras propostas aguardam análise do Plenário. A última aguarda recurso para votação pelo Plenário. Íntegra da proposta: PL-1876/1999 PL-792/2007
Autor: Agência Câmara

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mídia e Consumismo

O ambientalismo na mídia: da sustentabilidade pontual ao consumismo geral




Este artigo, disponível na internet, analisa o discurso da mídia de massa no Brasil sobre questões ambientais, fundamentadas no princípio do consumismo e num modelo de desenvolvimento que gera cada vez mais exclusão social e degradação ambiental. Foi analisada a programação da Rede Globo entre os anos de 2001 e 2002, sendo esta emissora escolhida por apresentar os maiores índices de audiência.
A mídia é um dos principais meios de difusão do atual modelo de desenvolvimento, sendo que este modelo tem como um dos principais pilares de reprodução o consumismo em detrimento da degradação ambiental. Um ponto positivo é que a mídia de massa levou a discussão sobre as questões ambientais para fora dos círculos acadêmicos, fazendo com que esse tema ficasse conhecido por toda sociedade. O problema é que a mídia aborda a aspecto ambiental sobre três aspectos principais: divulgação do ecoturismo, denúncia de crimes ambientais e apresentação de propostas imediatas e pontuais para resolver essa questão. Essas abordagens são insuficientes para criar na sociedade novos hábitos, ocorre na verdade o oposto, pois são enfatizados velhos hábitos que reproduzem o modelo de desenvolvimento.
No Brasil, um marco para a veiculação de problemas ambientais na mídia foi a ECO-92. Logo após a questão ambiental se firmou como estratégia de marketing, para promover diversos produtos e serviços denominados verdes, que seriam a base de um consumo ecologicamente correto, mas que apenas, na verdade, enfatizavam o consumo desenfreado.
Apesar de o texto ser de 2002, essa questão ainda está bem presente nas discussões, e hoje se pode acrescentar que além da televisão, também a internet é um poderoso instrumento de difusão de idéias e hábitos que reforçam o consumo exacerbado.

RAMOS, P. R; RAMALHO, D de S. O ambientalismo na mídia: da sustentabilidade pontual ao consumismo geral. Revista FAEEBA – Educação e contemporaneidade. Salvador, v.11, n. 18, p. 317-332, jul/dez 2002.

Disponível em: http://jaguatiricaemacao.blogspot.com/
http://www.revistadafaeeba.uneb.br/anteriores/numero18.pdf#page=75

fonte da imagem: http://emidiobatista.wordpress.com/

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O QUE É MATA CILIAR

Mata ciliar é a formação vegetal que ocorre nas margens dos rios, córregos, lagos, lagoas, olhos d'água, represas e nascentes. É considerada pelo Código Florestal Federal (Lei 4.771/65) como área de preservação permanente.

Também é conhecida por mata de galeria, mata de várzea, vegetação ou floresta ripária.
Considerada pelo Código Florestal Federal como "área de preservação permanente", com diversas funções ambientais, devendo respeitar uma extensão específica de acordo com a largura dos rios, córregos, lagos, represas e nascentes. Toda a vegetação natural presente ao longo das margens dos rios, e ao redor de nascentes e de reservatórios, deve ser preservada. De acordo com o artigo 2° desta lei, a largura da faixa de mata ciliar a ser preservada está relacionada com a largura do curso d'água.

A figura acima mostra as dimensões das faixas de mata ciliar a serem conservadas em relação à largura dos rios, lagos, represas e nascentes.

IMPORTÂNCIA DA VEGETAÇÃO CILIAR

A mata ciliar funciona como filtro ambiental, retendo poluentes e sedimentos que chegariam aos cursos d'água, sendo fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos. Portanto, a manutenção da mata de galeria protege contra a erosão das ribanceiras e o conseqüente assoreamento dos recursos hídricos, conservando a qualidade e o volume das águas.

Embora protegidas por lei, as matas ciliares não foram poupadas da degradação ao longo dos anos e a sua importância na conservação da biodiversidade pede ações que busquem reverter a atual situação.

OBJETIVOS

A recuperação das matas ciliares dos cursos d'água das bacias abrangidas pelo programa tem por objetivos:

diminuir os processos de erosão e assoreamento, melhorando a qualidade e a quantidade dos recursos hídricos; regularizar a vazão das águas superficiais pela redução de sua velocidade de escoamento; aumentar a infiltração das águas provenientes das chuvas para o abastecimento dos lençóis freáticos; formar corredores naturais que garantam o fluxo entre populações silvestres que sofreram fragmentação e isolamento pela perda dos seus habitats; conscientizar os proprietários rurais sobre a importância da manutenção da biodiversidade e educação ambiental.
 
 
Ausência de mata ciliar
 
 PROCESSOS DE RESTAURAÇÃO
A restauração de matas ciliares é uma medida que pode ser realizada por diferentes processos. O cercamento da área é fundamental para que animais domésticos não danifiquem as mudas, nem compactem o solo, o que prejudica o crescimento da vegetação. É importante plantar espécies pioneiras que atraiam a fauna silvestre que serve de dispersora de sementes, principalmente pássaros, auxiliando no processo de regeneração natural.

Para diversificar a vegetação que nasceu espontaneamente no local, pode-se fazer o plantio de sementes ou mudas de espécies de maior valor ecológico e econômico. Também podem ser reintroduzidas espécies ameaçadas de extinção e outras que apresentam diferentes estágios de crescimento, misturando-se grupos ecológicos distintos, como acontece na natureza.

ESPÉCIES INDICADAS

Entre as espécies indicadas para a restauração de mata ciliar, destacam-se: ingá, uvaia, angico, açoita-cavalo, pata-de-vaca, pitangueira, branquilho, araçá, cerejeira e timbaúva.

O que é Impacto Ambiental Local?

Impacto ambiental pode ser definido como a alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem as saudáveis condições de vida, inclusive, para as futuras gerações. Pode-se afirmar, então, que o impacto ambiental local é aquele em que essas alterações se restringem aos limites do município.

Resulta da observância da legislação ambiental que, para fins de licenciamento ambiental, "IMPACTO AMBIENTAL LOCAL" é qualquer alteração direta (ou seja, decorrente de uma única relação de causa e efeito) das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, que afetem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e/ou a qualidade dos recursos ambientais, dentro dos limites do Município.

A Resolução CONSEMA nº 102/2005, alterada pelas Resoluções nº 110/2005 e 111/2005 e 168/2007, lista as atividades e empreendimentos considerados como de impacto local e os respectivos portes e potenciais poluidores.

Documentário História das Coisas: para entender a complexidade ambiental

O que é História das Coisas ?

Da extração e produção até a venda, consumo e descarte, todos os produtos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos.
História das Coisas é um documentário de 20 minutos, direto, passo a passo, baseado nos subterrâneos de nossos padrões de consumo.
História das Coisas revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo.
História das Coisas nos ensina muita coisa, nos faz rir, e pode mudar para sempre a forma como vemos os produtos que consumimos em nossas vidas.


Para assistir e baixar o vídeo clique aqui: http://www.sununga.com.br/HDC/?topico=display

Roteiro da Coleta Seletiva

O roteiro da coleta seletiva será divulgado em breve, pois está sofrendo alterações para um melhor atendimento à comunidade do município.

Obrigada pela compreensão!

Coleta Seletiva em Canguçu

Coleta seletiva é o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que são passíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais recicláveis podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros.
A separação na fonte evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem. Para iniciar um processo de coleta seletiva é preciso avaliar, quantitativamente e qualitativamente, o perfil dos resíduos sólidos gerados em determinado município ou localidade, a fim de estruturar melhor o processo de coleta.
Central de Triagem de Canguçu-RS
Quando há coleta seletiva todos ganham o mais beneficiado é o meio ambiente, seguido pela saúde da população, pois através da reciclagem é reduzida grande parte do lixo domestico como papéis, vidros, plásticos e metais e também os aterros sanitários. Com a reciclagem também observamos a redução da poluição ambiental. Por isso devemos influenciar para aumentar os postos de coleta e oficinas para reciclagem, só temos a ganhar. A coleta seletiva apesar de contribuir muito na economia não tem como beneficio gerar recursos e sim diminuir o volume do lixo gerando uma ótima qualidade de vida, e também pode gerar empregos.

Descarte de Pilhas, Baterias e Pneus Usados e Legislação Ambiental Pertinente

As pilhas e baterias usadas quando descartadas em locais inadequados, como os lixões, representam riscos para o Meio Ambiente e para as pessoas. Esses materiais liberam componentes tóxicos que contaminam solos, os cursos d’água e os lençóis freáticos, afetando a flora, a fauna das regiões circunvizinhas e o homem, pela cadeia alimentar.


A Resolução CONAMA nº 401 de 2008, estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio e os critérios e padrões para o gerenciamento ambientalmente adequado das pilhas e baterias portáteis, das baterias chumbo-ácido, automotivas e industriais e das pilhas e baterias dos sistemas eletroquímicos níquel-cádmio e óxido de mercúrio. A destinação final mais apropriada para essas pilhas e baterias usadas são os estabelecimentos que as comercializam, bem como a rede de assistência técnica autorizada pelos fabricantes e importadores desses produtos. Estes serão responsáveis pelos procedimentos de reutilização, reciclagem tratamento ou disposição final ambientalmente adequada para as pilhas e baterias coletadas.

Saiba mais sobre a Secretaria...

PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO, MEIO AMBIENTE E URBANISMO :PLANEJAMENTO
Tem o compromisso de elaborar e acompanhar o Plano Geral do Município, integrando-o ao Estadual e Federal. Planejar políticas comuns objetivando a integração e crescimento da sociedade, promover fontes de recursos para novos investimentos, com projetos, planos e programas, sendo que estas ações estejam devidamente comprometidas com o desenvolvimento sustentável.

MEIO AMBIENTE
A Educação Ambiental visa buscar ações de responsabilidade ampla e complexa, integrando nas demais instituições e áreas da educação, criando uma consciência de preservação ambiental, através de palestras e atividades nas escolas e comunidade.
O Licenciamento Ambiental tem como objetivo regulamentar às atividades municipais através de Licenciamento de acordo com as normas vigentes, buscando desenvolvimento sustentável e o equilíbrio do ecossistema, no tocante ao impacto local.
A Fiscalização Ambiental visa combater as agressões do Meio Ambiente de forma educativa, com atenção especial vigilância e preservação de matas ciliares, áreas de preservação permanente, fontes hídricas e defesa dos seres vivos de ordem animal e vegetal, observando e aplicando a legislação vigente.

URBANISMO
Visa um perfil de desenvolvimento do município. Setor que busca uma melhor qualidade de vida, baseado no Plano Diretor Participativo, regularização fundiária de áreas de loteamentos informais, assim como, a urbanização geral da cidade.

Secretário: Rosalvo Jesus Soares
Endereço: Rua Júlio de Castilhos, nº 941, Centro, CEP: 96600000
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